segunda-feira, 11 de junho de 2007

Documentário sobre o vôo 1907


Ontem, assisti ao documentário da ExcelAire, perdão, Discovery Channel, intitulado “A Tragédia do Vôo 1907”.
Como já ficou claro, logo após o acidente, que seria impossível eximir os pilotos do Legacy da responsabilidade pela colisão, a estratégia da defesa (dos pilotos do Legacy) e do ataque (da mídia tentando sangrar o governo) é a da cortina de fumaça, lançando dúvidas até sobre a origem do universo, para que no final ninguém seja punido.
O documentário, claro, conta com a participação da musa da ExcelAire, Eliane Cantanhêde, aquela que tem informações tão exclusivas, mas tão exclusivas sobre as investigações, que até agora não entendi como ela não foi convocada para a CPI.
Nos minutos finais, como já era previsível, foram mostradas as cenas de caos nos aeroportos que aconteceram semanas depois do acidente, numa salada de conseqüências com causas que serviu para ampliar a quantidade de fumaça já jogada no caso. Agora, sobre o histórico de acidentes em espaço aéreo brasileiro, a relação de acidentes pelo número de pousos e decolagens comparada com a de outros países: niente.

2 comentários:

Helio de Almeida Oliveira disse...

É mas não acredito muito na eficácia dos advogados dos pilotos condenados (folha de são paulo/Eliane Cantanhede), primeiro que os pilotos nem falaram, a advogada falou pelos pilotos, acusou o governo de contigenciar, mas o ministro Waldir Pires rebateu quando falou da verba destinada ao setor aeroviário. Mas o que vi e que condena definitivamente os pilotos e até os operadores, é que o transponder, não funciona sozinho. Tem um outro aparelho e ele não é discreto, não lemnro o nome agora, que mostra o status off, quando o transpoder está desligado. Ví também, e os técnicos mostraram isso, que o Legacy estava fora da determinação de vôo, inclusive numa rota que só é determinada para quem fazia caminho inverso. Outra determinação não seguida nem pelo Legacy e nem pela Gol, que na dúvida, ou elevasse a rota, ou se deslocasse para a direita. Acho que o tiro saiu pela culatra, e a Globo, e a Folha de São Paulo deram um tiro no pé, e acusaram ainda mais os seus cientes.
http://heliojampa.blogspot.com

Fernando disse...

Helio, o nome é TCAS (Traffic alert and Collision Avoidance System). Só que o TCAS depende do transponder. Se o transponder está desligado, o TCAS não serve para nada.
Obrigado pela visita.